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Att.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
domingo, 21 de julho de 2013
4ª JorN.A.D.A Literal - Memória e Esquecimento em Jorge Luis Borges
Textos disponíveis pelos links:
A Memória de Shakespeare
A biblioteca de babel
e
Jorge Luis Borges, escritor argentino, (Buenos Aires, 24 de agosto de 1899 — Genebra, 14 de junho de 1986) considerado um dos mais
brilhantes do século XX, trabalhou em suas obras com diversas temáticas, como a
ciência, a cabala, a filosofia, etc. Além de escritor de contos de ficção, foi
tradutor – traduzindo para o espanhol, inclusive, a obra Orlando, de Virginia Woolf, que será uma das escritoras
discutidas na nossa jorn.a.da. literal-, crítico literário, poeta e ensaísta.
Embora tenha ficado
prematuramente cego, em virtude de uma doença que também acometeu seu pai, escreveu
diversas obras após a cegueira, e até mesmo textos que versam sobre ela. Em
Perfis, Borges afirma:
"
Minha cegueira vinha gradualmente, desde a infância. Era um crepúsculo lento,
estival. Não havia nada de especialmente patético ou dramático nela. [...] A
cegueira também parece ser comum entre os Diretores da Biblioteca Nacional.
Dois de meus eminentes predecessores, José Mármol e Paul Groussac, sofreram o
mesmo destino. Em meu poema (Poema das Dádivas) falo da esplêndida ironia de
Deus em conceder-me a um só tempo oitocentos mil livros e a escuridão. "
BORGES, Jorge Luis. Elogio da sombra: poemas ; Perfis : um ensaio autobiográfico. Editora Globo, 1977. P.114
BORGES, Jorge Luis. Elogio da sombra: poemas ; Perfis : um ensaio autobiográfico. Editora Globo, 1977. P.114
O poema das dádivas ao
qual se refere o autor, também conhecido como Poema dos dons, pela tradução
para o português, foi escrito logo após receber o cargo de diretor na Biblioteca
Nacional da Argentina, destacamos:
“Ninguém
rebaixe a lágrima ou rejeite
esta declaração da maestria.
de Deus, que com magnífica ironia
deu-me a um só tempo os livros e a noite.”
esta declaração da maestria.
de Deus, que com magnífica ironia
deu-me a um só tempo os livros e a noite.”
BORGES,
Jorge Luis. Poesía. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009.
Sabe-se, e inclusive é dito em diversos livros, das influências sofridas pelo autor, seja de escritores, seja de histórias que ele ouviu. As narrativas borgianas apoiam-se, então, em diversas referências a autores, textos e fatos, reais ou não. Em Ficções, livro de 1944, por exemplo, o autor traz um relato, uma espécie de comentário de dois livros imaginários, o “Exame da Obra de Herbert Quain” e Tlon, Uqbar, Orbis Tertius”. Algumas citações, referências, lugares, podem ter sido feitas para confundir um leitor “desatento”, mas cremos estar aí a própria genialidade da narrativa de Jorge Luis Borges. Como na Utopia de Tomas More, o efeito de realidade, mesmo das narrativas extremamente ficcionais, é causado pela existência de “documentos”, “comprovações”, “citações” que provem o ocorrido.
Do mesmo modo que é salientado por
Ginzburg (Nenhuma Ilha é uma Ilha - Quatro
visões da literatura inglesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.), nos dois
movimentos traçados pelo autor de Utopia: de um lado a tentativa de dar provas
reais sobre a existência da ilha e de outro dando a entender por várias falas
que se tratava de um lugar totalmente imaginado, o leitor dos contos de Borges
se vê nesse duplo impasse, de realidade e ficção, terreno que o autor
caminha com esmero.
Sem mais circunlóquios...
Recomendamos:
O aleph (1949) - especialmente o conto que intitula o livro.
Ficções (1944)
Outras Inquisições (1952)
O livro de Areia (1975)
Atlas (1985)
Conheça:
o encontro “Borges y los otros”, realizado na
Argentina.
e mais: Beatriz Sarlo fala sobre Borges.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Certificados da 2ª JorN.A.D.A Literal
Os certificados já estão disponíveis!
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segunda-feira, 1 de julho de 2013
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