Vladimir Vladimirovich Nabokov
(São Petersburgo, 22 de abril de 1899 Montreux, -Suíça, 2 de julho de 1977), eternizado pelo livro Lolita, foi um escritor russo-americano. Lolita, um de seus romances mais conhecidos – embora outras
publicações tenham sido recentemente reimpressas como O
olho, Riso no Escuro, e Pnin - intitulava-se
Lolita, ou A confissão de um viúvo de cor
branca, e por suas técnicas usadas na narrativa (como o diário de Humbert)
alguns escritores acreditaram que se tratava de uma obra libidinosa, como
assinala o próprio Nabokov. É essa a primeira impressão que se tem ao ler as
declarações de Humbert Humbert, personagem que descreve o livro. Talvez tenha
sido esse o motivo de tanta revelia na época de publicação da obra, que foi
recusada por quatro editoras. Um leitor desatento a qualidade literária e pouco
interessado na descrição minuciosa da narrativa, deixaria de lado o livro logo
na primeira recusa de nosso narrador em possuir a amada menina. A recusa das
editoras – de acordo com o autor – baseou-se não no tratamento do tema, mas no
próprio tema. Obra polêmica na época de sua publicação e também na
contemporaneidade, Lolita cunhou o termo ninfeta, ainda hoje utilizado e
reapropriado em diversas obras literárias e cinematográficas para
designar meninas menores de idade sexualmente atraentes ou precoces.
Também adaptado para o cinema
primeiramente em 1962, pelo diretor Stanley Kubrick, e com outra versão em
1997, por Adrian Lyne, Lolita fará
parte da nossa 5º jorN.A.D.A literal e a discussão versará tanto sobre o livro
quanto sobre o filme.
E você, vai perder?