sábado, 3 de setembro de 2016

Circul(ações) Literárias: Virginia Woolf rumo Ao Farol


"E isso - pensou Lily pondo tinta verde no pincel -, esse hábito de inventar cenas sobre os outros é o que chamamos 'conhecê-los', 'pensar' neles, 'gostar' deles! Não havia a menor verdade nisso; era uma total invenção; contudo, era desse modo que os conhecia. Continuou abrindo caminho em seu quadro, de volta ao passado"
Rumo ao Farol

Virginia Woolf, era membro do Bloomsbury, e considerada uma importante escritora modernista, introdutora do chamado fluxo de consciência na narrativa. Seus romances mais famosos incluem  Mrs. Dalloway (1925) e Orlando (1928),  e o ensaio Um teto todo seu (1929). Além de escrever uma série de romances, contos e ensaios, era biógrafa e editora. Após inúmeras crises de depressão, Virginia encheu os bolsos de pedras e se jogou nas águas  do Rio Ouse, deixando apenas uma carta para seu marido, Leonard, e algumas das maiores obras da literatura para seus leitores.



  Woolf já havia aparecido entre nossas convidadas (não literal.mente falando), em novembro de 2013. Na época discutíamos sobre o sentido da morte, falávamos sobre Mrs. Dalloway e o filme As horas, de Stephen Daldry. As vidas que observávamos então eram as das três mulheres que compõem o filme: Virginia Woolf, Laura Brown e Clarissa Vaugh, cada uma destas vidas em diferentes temporalidades, 1923, 1951 e 2001 respectivamente. E nestas vidas existiam angústia, tristeza e negação. Em tempos temerosos, Virginia Woolf volta à baila de discussão com o seu romance, de 1927, Rumo ao Farol. Agora lançamos nosso olhar sobre outra gama de personagens corroídos e fragmentados pelo tempo. O mesmo tema sob outro foco? 


Circulamos, e Woolf retorna nos rumos literários que tomamos, sem nenhum caminho previsto, agregando novas pegadas e estradas mesmo através do retorno. 


Circulemos!


P.S: O livro discutido está na pasta N.A.D.A Literal - na Ideal. 




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