terça-feira, 27 de agosto de 2013

5º JorN.A.D.A Literal - de Dolores a Lolita: ninfeta do livro ao cinema

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Vladimir Vladimirovich Nabokov (São Petersburgo, 22 de abril de 1899 Montreux, -Suíça, 2 de julho de 1977), eternizado pelo livro Lolita, foi um escritor russo-americano. Lolita, um de seus romances mais conhecidos – embora outras publicações tenham sido recentemente reimpressas  como O olho, Riso no Escuro, e Pnin -  intitulava-se Lolita, ou A confissão de um viúvo de cor branca, e por suas técnicas usadas na narrativa (como o diário de Humbert) alguns escritores acreditaram que se tratava de uma obra libidinosa, como assinala o próprio Nabokov. É essa a primeira impressão que se tem ao ler as declarações de Humbert Humbert, personagem que descreve o livro. Talvez tenha sido esse o motivo de tanta revelia na época de publicação da obra, que foi recusada por quatro editoras. Um leitor desatento a qualidade literária e pouco interessado na descrição minuciosa da narrativa, deixaria de lado o livro logo na primeira recusa de nosso narrador em possuir a amada menina. A recusa das editoras – de acordo com o autor – baseou-se não no tratamento do tema, mas no próprio tema. Obra polêmica na época de sua publicação e também na contemporaneidade, Lolita cunhou o termo ninfeta, ainda hoje utilizado e reapropriado em diversas obras literárias e cinematográficas para designar meninas menores de idade sexualmente atraentes ou precoces.

Também adaptado para o cinema primeiramente em 1962, pelo diretor Stanley Kubrick, e com outra versão em 1997, por Adrian Lyne, Lolita fará parte da nossa 5º jorN.A.D.A literal e a discussão versará tanto sobre o livro quanto sobre o filme.

E você, vai perder?

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